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Astrologia e Mapas Astrais

Seguindo no resgate de postagens antigas, esta foi publicada inicialmente em junho de 2012. Mudei um pouquinho, mas continua uma boa reflexão para quem não conhece nada do tema (eu conheço um pouco mais do que nada, mas não muito).


Astrologia é uma área do conhecimento humano que tenta entender o indivíduo com base em informações externas, partindo do princípio de que há uma mensagem, uma dica que ajude as pessoas a compreenderem quem elas são e quais seus propósitos na vida.

A ferramenta utilizada para isso na Astrologia é a posição dos planetas no céu. Diferente da crença comum, a base hoje não é a Astronomia. A posição exata dos astros não é o que é utilizado, tampouco vai importar o que a Astronomia considera ou não como um planeta. A posição dos astros, para a Astrologia, não é a causa de quem somos: a posição dos astros é uma linguagem. É um recado dado a nós. Como linguagem, ela usa como base o céu de muito tempo atrás. É muito parecido com o céu de hoje, mas não é o mesmo. Portanto, aquele papo de que os signos mudaram não procede.

Muito antigamente eu torcia o nariz para a Astrologia. Pensava eu: dividir o mundo em 12 grupos e dizer que com 1/12 do mundo vai acontecer uma mesma coisa é forçar a barra. Creio que muitos pensem assim também. O erro em pensar assim é que estamos confundindo Astrologia com Horóscopo. Horóscopo é uma “Astrologia Fast-Food” que se propõe a aconselhar as pessoas em relação ao seu dia, geralmente reduzindo o mundo a 12 grupos. A Astrologia, por outro lado, não é principalmente divinatória. Como disse no início, ela objetiva dar autoconhecimento às pessoas.

Enquanto o Horóscopo do jornal divide o mundo em 12 grupos, a Astrologia trabalha com influência dos mesmos 12 signos, mas em vários planetas do nosso mapa astral natal. Uma pessoa “ser de Sagitário”, por exemplo, faz referência à posição do Sol em seu mapa astral. O Sol é o “planeta” que mais influencia o indivíduo mas, segundo a Astrologia, a posição dos outros planetas também tem grande importância em quem nós somos. Além do signo solar, há o signo lunar e signos para Mercúvio, Vênus, Marte, etc.

Daí você já tira que o mundo não se divide em poucos grupos. Ok, e se eu disser que além dos planetas terem signos eles também se relacionam uns com os outros? É o que na Astrologia é chamado de aspecto. Há aspectos harmoniosos e de conflito que podem surgir. Se muitos planetas estiverem em um lado do mapa astral, isso também influencia. Como se não bastasse, há ainda a divisão do mapa astral com base na ascendência, dividindo o mapa em 12 posições. Assim, além do signo, a posição onde o planeta se encontra no mapa trará um significado adicional.

Daí pra frente, a Astrologia se torna bastante complexa. Envolve compreensão do significado de cada símbolo inicial (planeta, signo, casa, aspecto) e da multiplicação desses significados (Marte em Áries na segunda casa em conjunção com Sol em Capricórnio…); por fim da distribuição disso tudo no mapa. Tudo isso com o propósito de que possamos entender melhor a nós mesmos. Uma forma de autoconhecimento.

Embora haja charlatanismo, como em tudo pode haver, a Astrologia não é achismo. As bases da Astrologia podem ser questionadas à vontade, mas o ponto é que existem bases conceituais para a Astrologia, a serem seguidas por seus praticantes.

Se você quiser aprender mais sobre astrologia ou mesmo criar seu mapa astral gratuitamente (podendo solicitar uma análise paga), recomendo para isso o site astro.com.

P. S.: Imagem usada no post foi pega na Wikipédia.

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